O psicólogo pode atender parente e amigos?

Não! O vínculo do psicólogo com o paciente não pode ser maior do que aquele estabelecido dentro do consultório. Isso porque não devemos misturar nossos sentimentos com nossos pacientes. Assim como disse no item 1, um parente se consultando com um psicólogo poderia facilmente cair em uma conversa comum justamente por conta do envolvimento emocional, isso tira o profissional de sua função e pode-se inclusive prejudicar a pessoa que busca ajuda.


O psicólogo pode sair comigo e me adicionar/aceitar nas redes sociais?

Não! Essa é uma dúvida complementar aos itens anteriores. A relação com o psicólogo é bastante diferente de todas as outras relações que temos em nossa vida. Durante o trabalho com o psicólogo nós dizemos nossos sentimentos mais íntimos, falamos daqueles que não gostamos de sentir, como raiva, ódio, inveja, falamos sobre coisas que fizemos e gostaríamos de fazer que não temos coragem de contar para mais ninguém, entramos em contato com partes nossas difíceis de encarar. Essa é uma relação diferente e deve ser protegida, restringindo-se ao consultório em que o psicólogo atende, uma relação profissional.


O psicólogo faz julgamentos?

Não! Pelo menos deve ser assim! O psicólogo não pode levar julgamentos e pré-conceitos pessoais para o atendimento de um paciente. Ele está ali para atender com sua técnica e ética aquela pessoa que buscam ajuda. Então, não importa a situação que a pessoa traz, o psicólogo pode ajudá-lo a pensar em tudo que as suas atitudes trazem para sua vida, mas não dizer que o que você faz é errado ou certo, no sentido moral.